O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou como “tragédia injustificável” o ataque que atingiu um hospital localizado no norte da Faixa de Gaza, na noite desta terça-feira (17). A estimativa do Ministério da Saúde da Palestina é de que 500 pessoas morreram.
“O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável. Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre”, lamentou o líder brasileiro em publicação nas redes sociais, nesta quarta-feira (18).
“Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes. Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra”, pregou Lula.
Na terça-feira (17), a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nota condenando o ataque ao hospital, que segundo o órgão foi uma das 20 instituições da região que receberam ordens de evacuação pelas forças de segurança israelenses. “A ordem de evacuação tem sido impossível de ser executada dada a atual insegurança, o estado crítico de muitos pacientes e a falta de ambulâncias, pessoal, capacidade de camas do sistema de saúde e abrigo alternativo para os deslocados”, destacou a OMS, que pede a suspensão das ordens de evacuação e a proteção dos civis durante o conflito. “O direito humanitário internacional deve ser respeitado, o que significa que os cuidados de saúde devem ser ativamente protegidos e nunca visados”, diz a nota.