A Blitz realizada pelo Detran, órgão do Governo do Estado da Bahia, administrado pelo Governador Jerônimo Rodrigues do PT, que causou revolta na população da cidade (veja aqui) traz a tona um escândalo a nível nacional. O carro onde era aplicado as multas pertence a uma empresa privada conforme apuração do JC.
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Matéria do Jornal Candeias mostrou mais cedo diversas irregularidades na blitz, desde um radar escondido um carro Honda Civic com a placa coberta que já dava sinais de irregularidade, a um agente escondido realizando as multas e estacionado irregularmente em cima de uma faixa amarela contrariando as leis e resoluções de trânsito. O Tenente Anderson que conduzia a ação havia afirmado a reportagem do JC que o carro era oficial e legal, mas a investigação do site mostra o contrário.
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A desconfiança da população com o carro que estava com a placa coberta e que aplicava as multas ilegais foi confirmada. O JC investigou e descobriu que o carro onde o radar estava escondido de placa JLI 9559 pertence a uma empresa com sede em Feira de Santana no bairro dos Capucinhos, que tem em sua atividade empresarial curiosamente o serviço de estacionamento de reboque de veículos dando a entender que a própria empresa que multou os condutores pode ser a responsável pelo pátio para onde os carros estão sendo levados e que irá faturar pelas diárias. Em consulta ao documento do carro, o JC descobriu que o Honda Civic EXS, prata, onde o radar oculto estava escondido pertence à empresa S C Nunes, em um flagrante desrespeito a legislação federal que só da poderes a órgãos oficiais para multar e apreender carros, indicando a formação através do governo de uma ilegal indústria de multa.
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O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) proibiu radares ocultos no Brasil desde o ano de 2020, através da resolução 798, publicada no Diário Oficial da União. De acordo com o texto, todas as vias monitoradas deverão ter placas indicando a velocidade máxima permitida, com os medidores sempre visíveis. As imagens mostram que o agente que aplica as multas estava com o radar dentro do carro que pertence a empresa e com o agente descaracterizado, duplamente proibido pela legislação. Indagado pela reportagem do JC, sobre a ação flagrantemente ilegal, o Tenente Anderson, afirmou que o carro seria oficial, o que já foi averiguado pela reportagem como falso.
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Procurado pelo Jornal Candeias, o diretor do Ciretran na cidade, Vivaldo Pereira não respondeu aos questionamentos da reportagem. O Detran ainda não se pronunciou por não trabalhar em regime de plantão.